O ano de 2020 foi marcante para a humanidade, a pandemia gerou grandes impactos econômicos, sociais e culturais. Um deles é uma aceleração digital ainda maior. Para termos uma ideia, 7,3 milhões de brasileiros compraram online pela primeira vez no ano passado. Para atender clientes 100% online e respeitar as normas sanitárias, as empresas precisaram se adequar rapidamente a atividades remotas ou híbridas.
Mas e agora? Como continuar evoluindo, considerando cenários incertos e cada vez mais tecnológicos? Certamente, um dos caminhos é a geração de uma cultura organizacional denominada de “Data-Driven”. Para ser Data-Driven é preciso ampliar e qualificar a coletas de dados, interpretá-los e transformá-los em informações para apoiar decisões inteligentes em todos os níveis e áreas, tais como vendas, marketing, relacionamento com clientes, finanças etc.
"O modo como você reúne, administra e usa a informação determina se vencerá ou perderá." Bill Gates
Para apoiar a cultura Data-Driven, existem importantes ferramentas e metodologias de ABI - Analytics e Business Intelligence (inteligência de negócios). Uma das mais utilizadas é a Plataforma de ABI da Microsoft, da qual faz parte o Power BI. Ela possibilita transformar dados não relacionados em informações coerentes, visualmente atrativas e distribuí-las de acordo com as necessidades de cada área ou pessoa. Esses dados podem ser captados desde planilhas até grandes bases na nuvem.
Naturalmente, que para usar corretamente tantos recursos é essencial uma equipe de profissionais qualificados, tanto em tecnologias de informação quanto em processos de negócios. Destacamos três ações que potencializam resultados de ABI em sua organização:
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1. Preparação da equipe: uma boa infraestrutura de ABI não é feita só de software e hardware. Capacitações, treinamentos e alinhamento de mudanças comportamentais são essenciais. Tanto nas áreas de negócio como nas de tecnologias. Criar um clima cooperativo e estimulante é indispensável para criação de uma cultura Data-Driven e gerar resultados mais positivos para a empresa.
2. Distribuição de informação: é preciso mais do que poucos analistas ficarem responsáveis pela análise dos dados. É primordial o compartilhamento, uso e aperfeiçoamento contínuo. O acesso e entrega de informações de modo compreensível para áreas e pessoas (de dentro e fora da organização) geram conhecimentos e ações qualificadas para resultados efetivos.
3. Definição de KPIs e outros tipos de informação: quais os indicadores que realmente importam e para quem? Quais as informações são necessárias e como devem ser disponibilizadas? Qual o modelo de governança a adotar? Como sintonizar os níveis de controle e acesso? Mergulhar em um mundo de informações sem direcionamento, metas claras e objetivos comuns gera desperdício de energia e oportunidades. Debata, planeje e repense continuamente. Quais são os dados que sua empresa precisa para se manter saudável, inovar e tomar decisões táticas e estratégicas com mais assertividade?
O uso de dados para orientar decisões é cada vez mais relevante. Metodologias adequadas envolvendo pessoas, processos, dados e tecnologias (necessariamente em harmonia e sinergia), ampliam as chances de sucesso com a descoberta de detalhes que fazem muita diferença.
Incentive a evolução de projetos de Analytics e BI. Lembre-se de envolver pessoas em equipes geradoras de ideias para obter o máximo de segurança e sucesso ao navegar em cenários tão dinâmicos, hoje e no futuro.
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